Por que sua vaga em games não está atraindo os candidatos certos?
- joaovcustodio87
- 15 de out.
- 4 min de leitura
Você publica uma vaga no LinkedIn, compartilha nos grupos certos, mas as candidaturas que chegam não têm o perfil que sua equipe precisa.
E o tempo passa. Enquanto o cronograma do jogo aperta, o RH (ou quem faz esse papel) precisa lidar com um processo de seleção ineficiente, com poucos candidatos alinhados e, muitas vezes, nenhuma contratação de fato.
Se isso parece familiar, saiba que você não está sozinho.
Esse é um problema recorrente no setor de games e ele não tem relação apenas com escassez de profissionais ou com a suposta “falta de experiência da nova geração”. Na maioria dos casos, o problema está na própria forma como a vaga foi estruturada, divulgada ou posicionada.
Neste artigo, você vai entender os principais motivos que impedem uma vaga de atrair bons candidatos na indústria de jogos, como evitar esses erros na próxima publicação e o que pode ser feito para otimizar seus processos de recrutamento com mais inteligência e menos frustração.
O problema não é a falta de candidatos — é a falta de clareza
Muitos estúdios enfrentam dificuldade para contratar, mas não percebem que isso tem origem em algo básico: a descrição da vaga não comunica bem o que é esperado do profissional.
O excesso de jargões, descrições vagas (“ser proativo”, “gostar de desafios”) e a ausência de informações objetivas afasta bons candidatos. Por outro lado, exigências incompatíveis com a realidade do mercado — como “5 anos de experiência em uma engine recente” ou “formação superior obrigatória em área X” — limitam a diversidade e reduzem drasticamente o alcance da vaga.

Vagas mal escritas não afastam candidatos ruins, afastam os bons. Profissionais qualificados reconhecem quando um estúdio sabe o que procura. E desconfiam quando tudo soa genérico ou desalinhado com a função real.
O cargo não existe no mercado, ou não está claro
Outro problema comum é quando o título da vaga não condiz com o que se espera da pessoa contratada. Isso acontece, por exemplo, quando um estúdio procura alguém para “coordenação de arte” mas a vaga exige tarefas de liderança, produção, comunicação externa e gestão de pipeline, características de um Head de Arte ou Producer.
Do outro lado, há quem publique vagas para “Game Designer” com funções que, na verdade, pertencem a um Level Designer, Narrative Designer ou até mesmo Product Manager.
Quando o título do cargo e a descrição não conversam, o candidato ideal simplesmente passa batido. Ele não se reconhece naquela função e não aplica.

Se você quer receber candidatos qualificados, precisa usar os nomes corretos das funções e descrever com precisão o escopo, a rotina e as entregas esperadas. Isso inclui indicar com clareza se o cargo exige gestão, é colaborativo ou individual, técnico ou criativo, remoto ou presencial.
O canal de divulgação não conversa com quem você quer atrair
Mesmo que a vaga esteja bem escrita, ela pode não chegar nas pessoas certas. O canal escolhido para divulgação faz toda a diferença entre receber 100 candidaturas aleatórias e 10 que realmente fazem sentido.
Postar apenas no LinkedIn, por exemplo, pode funcionar para cargos de gestão, comunicação ou marketing. Mas dificilmente será eficaz para encontrar devs de gameplay ou artistas técnicos, que geralmente estão mais ativos em comunidades específicas, servidores de Discord ou plataformas segmentadas.
Da mesma forma, focar apenas em vagas internacionais sem oferecer processo em português, fuso compatível ou suporte local pode afastar talentos brasileiros altamente qualificados.
No banco de talentos do Vagas em Games, por exemplo, reunimos mais de 1400 profissionais que já atuam ou querem atuar no setor. Todos com perfil mapeado, organizados por área, nível de experiência e disponibilidade.
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A vaga não oferece o que o mercado passou a esperar
É comum ver estúdios que publicam vagas com salário a combinar, sem benefícios ou com descrição mínima do projeto. Em um setor criativo como o de jogos, isso pesa. Os profissionais querem saber com o que vão trabalhar, qual é a missão do estúdio e se vale a pena se envolver.
Além disso, fatores como:
Jornada flexível
Transparência na remuneração
Clareza sobre o estágio de desenvolvimento do jogo
Compromisso com diversidade ou cultura de equipe
São cada vez mais valorizados por candidatos sérios. Ignorar esses pontos é deixar de competir com empresas que já entenderam o valor de comunicar cultura, e não só tarefa.

O estúdio espera resultados de um processo que não é conduzido como tal
Publicar uma vaga e esperar que os candidatos ideais apareçam não é estratégia. É loteria. O recrutamento, especialmente em um setor especializado como o de games, precisa ser tratado como parte da operação, com dedicação, processo e acompanhamento.
Se a empresa não tem tempo ou equipe para isso, o ideal é contar com apoio externo. No Vagas em Games, oferecemos serviços de headhunting, triagem, indicação de talentos e até acompanhamento nos primeiros meses, garantindo uma experiência mais eficiente tanto para o estúdio quanto para o profissional contratado.
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Conclusão: o candidato certo existe, mas você precisa facilitar o caminho
Quando uma vaga não atrai bons candidatos, o problema raramente está no mercado. Na maioria das vezes, está na comunicação, na clareza e na estratégia de divulgação.
Vagas bem escritas, com título coerente, escopo realista, canais certos e cultura clara atraem profissionais comprometidos. E evitam desperdício de tempo com triagens frustradas, entrevistas desalinhadas e contratações mal resolvidas.
Se sua equipe está enfrentando esse tipo de desafio, podemos te ajudar a resolver o problema antes que ele vire um gargalo de produção. Conheça nossos serviços para empresas ou fale conosco para uma análise rápida do seu processo de contratação.

Você não precisa contratar no escuro. Pode fazer isso com método e com retorno.





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